Paraibanos recebem tratamento celular em Salvador

22 de Fevereiro de 2011
Dr. Gildásio examina Nildo (Foto: Dalmo Oliveira)

Mais duas pessoas com doença falciforme passaram por cirurgias de quadril utilizando células-tronco na recomposição da cabeça do fêmur, na última sexta-feira, 18, no Complexo Hospitalar Professor Edson Santos (HUPES), da Universidade Federal da Bahia. Pamella Suellin Paulino e José Nildo da Silva foram operados pela equipe do médico ortopedista Gildásio Daltro e devem retornar à Paraíba ainda esta semana. “A cirurgia transcorreu muito bem e eles já podem receber alta”, disse o médico que é diretor da Clínica Ortopédica do HUPES.

 

Pamella também recebeu células-tronco no quadril (Foto: Dalmo Oliveira)

Pamella, que mora em João Pessoa, e Nildo, que reside em Mogeiro, haviam sido avaliados anteriormente por Gildásio, durante um curso que o médico baiano realizou na capital paraibana em agosto do ano passado, no Hospital de Traumas Senador Humberto Lucena. Antes deles, Dalmo Oliveira, coordenador de Comunicação da Associação Paraibana de Portadores de Anemias Hereditárias (ASPPAH), havia se submetido ao procedimento inovador, em janeiro de 2010, recebendo suas próprias células-tronco, retiradas da medula óssea, introduzidas na cabeça do fêmur esquerdo. O deslocamento dos pacientes paraibanos e sua hospedagem em Salvador estão sendo custeados pelo projeto que o Dr. Gildásio coordena, com recursos do Ministério da Saúde. “Nos próximos meses nós estaremos selecionando outras pessoas com agravamento osteoarticular para irem à Bahia fazer o procedimento que está revolucionando a ortopedia”, comenta Oliveira.

 


João Pessoa vai sediar encontro de capitais do Nordeste em Doença Falciforme

22 de Fevereiro de 2011


 

Nos dias 12 E 13 de abril João Pessoa vai sediar o primeiro Encontro de Programas de Doença Falciforme das Capitais da Região Nordeste, numa promoção do Ministério da Saúde. “Com a finalidade de avaliação, comparação e troca de experiência e estabelecer cooperação tentando suprir as possíveis dificuldades na qualificação e organização dessa rede para dos diferente trabalhos desenvolvidos”, diz Joice Aragão, coordenadora do Programa Nacional de atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme do Ministério.

Segundo ela, o evento se destinará aos gestores, usuários e técnicos dos programas de Doença Falciforme de Salvador, Recife, Fortaleza, João Pessoa e do próprio Ministério da Saúde. “Realizamos no ano passado algo semelhante entre as capitais do sudeste, em Vitória, no Espírito Santo, e esse ano a nossa prioridade será o Nordeste”, diz Aragão.

Na Paraíba deverão ser convidados gestores e técnicos da secretaria de Saúde de João Pessoa e do Estado, além de profissionais do Hemocentro e do Laboratório Central (Lacen). Médicos e professores da Universidade Federal da Paraíba também deverão participar do evento.

Mesmo com a mudança na gestão do Governo do Estado, acreditamos que esse ano vamos avançar ainda mais na implementação de políticas públicas para as pessoas com esse tipo de hemoglobinopatia, que na Paraíba atinge cerca de 300 pessoas”, diz Dalmo Oliveira, coordenador de Comunicação da Associação Paraibana de Portadores de Anemias Hereditárias (ASPPAH).

 

 


Donos do Amanhã pode fazer parceria com ASPPAH

11 de Fevereiro de 2011

Dalmo entregou folders à Dra. Andrea

A ONG Donos do Amanhã, que trabalha com crianças e adolescentes com câncer pode ser a primeira parceira não-governamental da ASPPAH. A possibilidade surgiu com uma vista do coordenador de comunicação, Dalmo Oliveira, à sede da instituição na última quarta-feira, no bairro de Jaguaribe.

Na ocasião Oliveira conheceu a fundadora da ONG, a médica oncologista Andréa Gadelha, que mostrou um pouco dos trabalho desenvolvidos pela entidade que preside. “As pessoas com doença falciforme que moram no interior sofrem as mesmas dificuldades das que vocês ajudam aqui. Elas vêm para a capital e não têm qualquer apoio aqui enquanto recebem tratamento”, disse Dalmo à Andrea.

Ele ficou impressionado com o nível de orgnização da Donos do Amanhã e com a quantidade de voluntários e colaboradores que a entidade mobiliza. Na ocasião da visita, Dalmo testemunhou a chegada de 12 mil latas de leite em pó, tipo Ninho, doadas através de uma campanha feita pela paróquia de Pocinhos.

“Cada família cadastrada recebe uma cesta básica e mais seis latas de leite que é para dar um reforço na alimentação das crianças e adolescentes em tratamento”, revelou Andrea Gadelha.

O coordenador deixou com ela folders da ASPPAH e sobre a doença falciforme. “Seria interessante se os familiares dos nossos associados pudessem ser atendidos também aqui, pois muitos deles vêm do interior e não têm nem onde tomar um banho enquanto os filhos estão internados. A maioria das mães dormem nos próprios hospitais e têm dificuldades até de alimentação durante o período que precisam permanecer na capital”, diz Dalmo.

Segundo ele, a ASPPAH vai procurar agendar uma reunião com a diretoria da ONG pra ver a viabilidade de uma parceria nesse sentido.